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É com enorme prazer que inauguro o blog da nossa querida comunidade, HQE, ou Homens: quem os entende?, diferentemente da comunidade, tentarei abordar temas sugeridos por lá, mas sem toda aquela agressividade costumeira. Espero que gostem e que se sintam em casa!

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Entreterimento

Começa aqui, algumas dicas e sugestões de jogos ou passatempos.

Estou jogando Civilization IV Colonization: Tipo estrategia.

Assuma o papel de um autêntico peregrino no novo título da aclamada série Civilization.
A colonização do “Novo Mundo” é o objetivo principal por trás de Civilization IV: Colonization. Tendo sido lançado originalmente em 1994, Colonization vem agora com a ótima engine de Civilization IV e muitas novas possibilidades, incluindo estruturas e modos de jogo.

A “terra de ninguém”

Diferentemente da evolução através da eras — com partidas que abordavam enormes intervalos de tempo —, Colonization compreende apenas o período aproximado que vai de 1600 até 1800, época em que a colonização das Américas andava a todo o vapor. Por tanto, nada de investimentos em tecnologia nuclear dessa vez.

Basicamente, a idéia é fundar as bases da sua colônia, entabular um relacionamento (amigável ou não) com a população indígena local e acumular recursos e poderio bélico que permitam, por fim, o tão esperado grito de independência que irá livrar a colônia dos laços da terra mãe. Para tanto, Colonization disponibiliza quatro opções de colônias: inglesa, holandesa, francesa e espanhola. Cada uma com suas vantagens e pontos fracos.

As colônias inglesas estarão sob os comandos de George Washington e John Adams. Um colonizador inglês pode esperar um enorme fluxo de imigrantes.

Já os holandeses deverão responder a Peter Stuyvesant, o homem responsável tanto por trazer o chá às colônias quanto por acompanhar de perto a construção do local que hoje é conhecido como Nova Iorque. Os holandeses levam 
vantagem na parte mercantil, podendo contar com um mercado bem mais estável.

Os franceses são liderados por Samuel de Champlain e Louis de Buade de Frontenac. Champlain não só foi o fundador de Quebec como também é conhecido hoje como o pai da “Nova França”. Os franceses possuem um melhor relacionamento com os nativos locais, o que pode ocasionar vários bônus e facilidades.

Diferentemente, os espanhóis são simplesmente odiados pela maior parte dos nativos, com certeza graças aos seus métodos bem menor ortodoxos de colonização. Liderados por Simon Bolivar, que foi o organizador da independência de uma grande parte da “Nova Espanha” — incluindo Venezuela, Bolívia, Colômbia, Equador e Peru, os espanhóis contam como bônus que favorecem exatamente a sua forma de colonização, permitindo que façam uma verdadeira devastação entre os povos locais.

A julgar pela intensa atividade colonizadora da época abordada por Colonization, é realmente estranho que o jogo conte apenas com quatro nações, já que várias outras também tiveram papéis marcantes na demarcação do “Novo Mundo”, tais como Itália e Alemanha. Enfim, uma deficiência que poderia muito bem não existir.

A tão sonhada independência

Evoluir uma terra de colonos desarmados, famintos e com a moral baixa até a posição de grande metrópole abarrotada de patriotas orgulhosos e beligerantes não é das tarefas mais fáceis. Além de se valer das vantagens trazidas pela colonização escolhida (vide subtítulo anterior), cabe ao jogador utilizar muito bom senso para escolher o momento exato para decretar sua soberania.

Caso isso seja feito sem a estrutura necessária, será apenas uma questão de tempo até que as forças subversivas sejam completamente massacradas pelos exércitos da pátria mãe. Para que a coisa toda realmente funcione, deve-se criar toda uma estrutura de apoio (exatamente como aconteceu nos meandros da história até hoje).

O apoio do povo

Porém, nada em uma terra pode ser resolvido unicamente através de uma preocupação com números e soberania territorial. A parte mais fundamental deve ser levada em conta: o povo. Para que uma terra deixe de ser colônia e assuma novos ares de soberania e auto-suficiência, deve existir um forte apoio por parte das pessoas que formarão a nação.

Pode-se utilizar várias formas para convencer o povo de que a independência é a melhor saída. Uma sólida estrutura econômica, com muitos recursos e riquezas acumulados, sem dúvida vai ajudar bastante. Um bom investimento em 
novas tecnologias também será necessário. Entretanto, como um reforço extra, nada como uma sutil propaganda contra a metrópole. A idéia é angariar suficiente respaldo para o momento de levantar a própria bandeira.

Quando, porventura, o sentimento de rebeldia da população atingir 50%, o jogador tem diante de si o momento de desatar laços com a terra mãe. Entretanto, às vezes é bastante sábio protelar esse levante para um momento futuro em que a nação tenha mais recursos para garantir uma soberania — tendo condições para se manter e se proteger. Seria aconselhável, por exemplo, ter pelo menos um poderio militar naval adequado.

Desbravando o território

A julgar pelo cunho histórico de Colonization, qualquer um poderia imaginar que os territórios encontrados no jogo teriam pelo menos uma mínima relação com territórios reais. Infelizmente, não têm. Entretanto, o jogo sem dúvida traz alguns ótimos cenários além de um ótimo editor de mapas.

Não obstante o fago de um determinado rio não se encontrado onde deveria, Colonization ainda compensa com uma sólida estrutura estratégica e bons modos de jogo. Além do
desafio para um jogador, pode-se encarar um multiplayer com até 4 pessoas ou mesmo um modo de jogo via email.




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